Se na Justiça Desportiva, Bruno Henrique não sofreu punições, na Justiça Comum, ainda é alvo das investigações. Nesta quinta-feira (04), o atacante do Flamengo se tornou réu em mais um caso. Desta vez, por estelionato pela Terceira Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

O recurso acolhido é do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Assim, Bruno Henrique, o irmão, a cunhada e outras seis pessoas correm o risco, a depender da pena, de ficar preso por um a cinco anos.

A defesa de Bruno Henrique já se manifestou e vai recorrer da decisão. “Com confiança no Poder Judiciário, será apresentado recurso pela defesa aos órgãos competentes, que demonstrará, mais uma vez, o claro equívoco da denúncia”, diz um trecho do comunicado.

O TJDFT contraria a decisão em primeira instância, quando juiz Fernando Brandini Barbagalo negou o pedido do MPDFT. No entanto, o relator do caso, o desembargador Demétrius Gomes, apontou que a comunicação sobre a movimentação estranha nas casas de apostas pela International Betting Integrity Agency (IBIA) assume o papel de representação.

Além disso, Demétrius Gomes revelou que “as empresas vítimas demonstraram interesse na punição dos investigados.” Desse modo, o argumento de que não houve manifestação por parte das casas de apostas deixa de ser prudente. A acusação se junta a de fraude esportiva, também da Justiça do Distrito Federal.