Na noite do último domingo (09), uma triste notícia abalou o mundo do esporte, sobretudo o do basquete norte-americano. Isso porque a NBA comunicou o falecimento do astro Lenny Wilkens, de 88 anos de idade. Desde 1989, Wilkens era membro do Hall da Fama.

Lenny foi responsável por ajudar o Seattle SuperSonic a conquistar o título da liga mais famosa de basquete no ano de 79. Além do mais, conquistou o ouro com a seleção norte-americana nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996. A família optou por não divulgar o que causou a morte do astro. Por outro lado, Adam Silver, comissário da NBA, se pronunciou em nota oficial a respeito da perda.

“Ele influenciou a vida de inúmeros jovens, bem como gerações de jogadores e técnicos que consideravam Lenny não apenas um grande companheiro de equipe ou técnico, mas também um mentor extraordinário que liderou com integridade e verdadeira classe”, disse Silver.

Wilkens foi sexta opção do Draft no ano de 1960. Atuou por 15 temporadas nas quadras, acumulando passagens por equipes como St Louis Hawks, Seattle SuperSonics, Cleveland Cavaliers e Portland Trail Blazers. Além do mais, Lenny teve nove participações no All-Star Game, sendo eleito MVP em 1971. Em 68, ficou atrás de ninguém mais ninguém menos que Wilt Chamberlain como melhor da temporada.

Se já era astro como jogador, o que dizer de Lenny Wilkens como técnico? Afinal, ele foi o terceiro treinador que mais venceu na NBA e que teve mais jogos como comandante: 2.487 partidas. Além do título nacional em 1979, foi o melhor treinador da temporada de 1996, ano em que foi Ouro nas Olimpíadas de Atlanta. Por fim, Wilkens ainda foi assistente do Dream Team, campeão Olímpico em 92.