Na última terça (11), o meia Oscar viveu o momento mais delicado de sua carreira após sofrer um desmaio durante exames de rotina no CT do São Paulo. O jogador de 34 anos passou a noite na UTI do Hospital Israelita Albert Einstein. Lá, foi submetido a cateterismo diagnóstico e ressonância magnética, permanecendo internado em quadro estável sem previsão de alta.
Fontes internas indicam que uma rescisão amigável com o São Paulo é o desfecho mais provável, com a família pressionando pelo encerramento imediato da carreira. Assustado com o episódio, o próprio Oscar compreende que chegou o momento de priorizar sua saúde, bem como o convívio com esposa e filhos.
Essa não é a primeira vez que alterações cardíacas preocupam o atleta. Desde agosto, quando tratava uma fratura vertebral, Oscar já monitorava um problema no coração sob medicação controlada. Apesar de laudo médico particular tê-lo liberado para atividades, o desmaio desta semana escancarou a gravidade da situação.
Financeiramente seguro após oito temporadas na China que construíram fortuna estimada em mais de R$ 1 bilhão, Oscar encerraria prematuramente contrato que iria até 2027. Sua última partida pelo Tricolor foi em julho, contra o Corinthians, quando sofreu a lesão vertebral que o manteve três meses afastado.
Sendo assim, o São Paulo deve divulgar boletim médico oficial em breve, encerrando uma trajetória de 23 jogos e dois gols em 2025. Temendo que o problema se agravasse caso o jogador estivesse em campo, um amigo do jogador chegou a comentar: “Ainda bem que ele estava machucado e não entrou em campo”.
