A tranquila terça-feira do São Paulo foi tumultuada com uma ação civil público do Ministério Público de São Paulo. O MP acusa o Tricolor de não cumprir as contrapartidas do acordo de uso do espaço público e, assim, se beneficiar do espaço com o CT da Barra Funda.

A ação ainda exige o pagamento de um aluguel retroativo por parte do São Paulo em torno de R$ 100 milhões. O valor seria referente ao aluguel de R$ 3 milhões por mês cobrados desde fevereiro de 2022 e com base na estimativa de valor total do espaço em R$ 360.032.513.

Segundo o acordo do São Paulo com a Prefeitura em relação ao uso do espaço público com o CT, o clube também teria de construir duas creches para atender 320 crianças – não aconteceu. O Ministério Público, claro, cobra a construção após os pagamentos das dívidas.

O São Paulo, em nota à CNN, afirmou que “aguarda a indicação da prefeitura dos locais para que a construção das creches seja realizada”. A Prefeitura, em nota ao jornal, disse que já definiu os locais. As demais tratativas para a construção estão em andamento.

A Prefeitura, inclusive, é citada na ação do Ministério Público de São Paulo com a obrigação a cumprir com sua parte no acordo e viabilizar as compensações ao clube.