A transferência do Flamengo para o Cruzeiro no início da temporada parecia uma boa jogada de Gabigol. O atacante, sem espaço e clima no Rio de Janeiro, seria o principal reforço de um elenco que planejava brigar pelos principais títulos. No entanto, o cenário ideal ficou somente na ilusão.
Gabigol, financeiramente, não tem motivo para se arrepender. Aos 29 e com vínculo até 2028 junto ao Cruzeiro, possui um dos maiores salários do futebol brasileiro (acima dos R$ 2,5 milhões). Em campo, porém, o atacante não se provou em Minas Gerais e assumiu o posto de reserva para Kaio Jorge e Matheus Pereira.
No Brasileirão da atual temporada, em que o Cruzeiro terminou na terceira colocação atrás somente de Palmeiras e Flamengo, Gabigol poucas vezes foi titular. O atacante ex-Flamengo saiu do banco de reservas em 21 oportunidades e só começou o duelo em seis ocasiões.
A última foi pela 38ª rodada em uma escalação completamente reserva do treinador Leonardo Jardim. Gabigol comandou o ataque e até marcou um gol, que foi anulado, na derrota para o Santos por 3 a 0 na Vila Belmiro. Os compromissos do Cruzeiro, contudo, seguem em 2025.
O clube disputa a Copa do Brasil e tem Semifinal diante do Corinthians nesta semana. Do outro lado da chave, Fluminense e Vasco se enfrentam. Após a decisão do torneio, provavelmente, haverá um desfecho na situação Gabigol. O Santos aparece como um forte candidato.
O diretor de futebol Alexandre Mattos mantém boa relação com o atacante, assim como a diretoria do Cruzeiro. Assim, caso Gabigol, que já demonstrou o desejo por mais minutos em campo, decida sair, não tende a existir complicações. O problema para uma negociação, no entanto, será o salário.