A luta para não cair para a Série B segue para o Juventude. Com a vitória sobre o Sport na última quarta (05), o clube gaúcho reacendeu a chama da esperança. Por outro lado, Emerson Batalla, principal artilheiro do time na temporada, acabou “rebaixado”, completando um mês sem atuar. O colombiano, autor de sete gols no ano, não figura entre os relacionados desde a derrota para o Fortaleza em outubro.
Nos seis jogos disputados nesse período sem Batalla, o time registrou duas vitórias e quatro derrotas, demonstrando as dificuldades ofensivas sem seu goleador. Para manter o ritmo, o atacante chegou a atuar pela equipe B na Copa da Federação Gaúcha, buscando recuperar a condição física.
A relação com o técnico Thiago Carpini, que assumiu o comando em agosto, parece ser a raiz do problema. Em 16 partidas sob o comando do treinador, Batalla participou de apenas seis e permaneceu no banco em outras duas. O colombiano marcou apenas um gol durante esse período, queda significativa em relação às 16 rodadas anteriores à chegada de Carpini.
Carpini foi direto ao explicar a situação: “Quando ele deixou de cumprir a função no dia a dia, entra um atleta no lugar e entrega um pouco mais, vai para o final da fila”. A declaração do treinador Jaconero é a prova de que questões como compromisso nos treinamentos podem estar por trás da decisão técnica.
Com contrato de empréstimo até o final da temporada, Batalla vê seu futuro no Juventude ficar cada vez mais incerto. Enquanto isso, o time segue sua batalha contra o rebaixamento sem seu artilheiro. Logo, é uma decisão que pode definir tanto o futuro do clube quanto do atacante no futebol brasileiro.