O Fortaleza está muito próximo de já confirmar o substituto de Juan Pablo Vojvoda. O clube demitiu o argentino na segunda-feira (14) e, dois dias depois, encaminha a contratação de um novo treinador. Trata-se do português Renato Paiva.
O ex-Botafogo foi a terceira opção do Fortaleza nessas quase 72 horas. O clube, primeiramente, entrou em contato com Tite, porém, recebeu uma negativa logo de cara. O antigo treinador da Seleção Brasileira, aos 64 anos, ainda não se considera 100% bem física e mentalmente.
Com a recusa, o Fortaleza pensou em outro comandante argentino e que trabalhou no Corinthians: Ramón Díaz. O técnico, no entanto, negocia a transferência para o Olímpia, do Paraguai. O clube brasileiro, então, foi em busca de Renato Paiva.
De acordo com as informações, o português e o Fortaleza só precisam acertar o tempo de contrato para concluir a chegada. Renato Paiva, caso assuma a vaga de Vojvoda, treinará o terceiro clube no Brasil. Antes do Botafogo, também trabalhou no Bahia – primeiro treinador da Era City.
A missão é árdua. O Fortaleza é o vice-lanterna do Brasileirão após 13 rodadas e não venceu há partidas. As últimas seis, inclusive, acabaram com derrota. Pelo menos, a distância para o 16° (Santos) ainda é curta – um ponto. O próximo compromisso é neste sábado (19) a partir das 16 horas no Castelão diante do Bahia.
De novo no Brasil
As duas passagens encerraram com aproveitamento em torno do 50%. No Rio de Janeiro, Renato Paiva esteve à frente do banco de reservas em 23 jogos, com 12 vitórias, três empates e oito derrotas. O grande momento foi recentemente, no Super Mundial, quando superou o Paris Saint-Germain, da França, por 1 a 0.
A demissão aconteceu após a eliminação para o Palmeiras nas Oitavas de Final. John Textor considerou inadmissível a atuação do Botafogo na derrota por 1 a 0 na prorrogação.
No Bahia, Renato Paiva teve 49 jogos, 19 vitórias, 15 empates e 15 derrotas durante o ano de 2023. Além dos brasileiros, o português comandou Toluca, do México, Club León, do México, Independiente del Valle, do Equador e o Benfica, de Portugal.