O ex-atacante Jô, que brilhou com a camisa do Corinthians e Atlético-MG, foi preso nesta quarta-feira (12) no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ele foi detido por agentes da Polícia Federal ao tentar embarcar em um voo, por conta de uma dívida de pensão alimentícia. Dois mandados de prisão estavam em aberto, expedidos pela Justiça do Estado de São Paulo.
Essa não é a primeira vez que o ex-jogador passa por uma situação parecida. Em maio do ano passado, ele já havia sido detido em Campinas pelas mesmas razões, e no fim do ano, em Belo Horizonte, enfrentou nova abordagem policial. Em ambos os casos, foi liberado após resolver temporariamente as pendências. Agora, os problemas judiciais voltaram a bater à porta do atacante.
De acordo com o advogado de Jô, Guilherme Motai, a prisão se refere a valores atrasados de pensão de um filho do jogador com a influenciadora Maiára Quiderolly. A defesa alega que Jô não se recusa a pagar, mas que os valores estipulados pela Justiça não condizem com sua atual condição financeira. O ex-atacante estaria, segundo o advogado, tentando renegociar os termos.
Aos 38 anos, Jô já anunciou sua aposentadoria dos gramados, após uma breve passagem pelo Itabirito, de Minas Gerais. Ao longo da carreira, defendeu clubes como Internacional, Corinthians, Atlético-MG, Everton, Manchester City, CSKA Moscou e Galatasaray. Também vestiu a camisa da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, somando uma série de títulos importantes.
No momento, Jô permanece detido no 1º Distrito Policial de Guarulhos. A liberação pode acontecer caso a dívida seja paga ou se a Justiça conceder um alvará. Enquanto isso, o ex-jogador aguarda uma definição sobre sua situação, tentando resolver mais um capítulo conturbado fora dos gramados.
