Nesta quinta-feira (11), ocorreu o Conselho Técnico da Série A. Entre algumas das conversas, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a segunda vaga à Copa Libertadores via Copa do Brasil. No entanto, outro assunto extremamente importante foi a quantidade de estrangeiros por clube no próximo Brasileirão.
Ainda não houve uma definição, mas a CBF tem o interesse em reduzir o número. Hoje, a entidade permite que a inscrição de nove estrangeiros em cada partida. Uma possibilidade que foi fruto de recentes aumentos gradativos. Contudo, a tendência não é de continuar.
Apesar de o treinador da Seleção Brasileira ser um italiano, Carlo Ancelotti, a CBF pensa no sentido contrário: restringir a participação estrangeira. O tema é passível de muitos debates e com argumentos para ambos os lados. O principal, de quem está no lado da entidade, é a diminuição de oportunidades a jovens das categorias de base.
A utilização, porém, das promessas e crias de cada clube depende da disponibilidade e qualidade. Com a contratação de reforços estrangeiros do mais alto nível, caberia aos jovens se motivar em busca de oportunidades. Basta enxergar outras ligas, como o Campeonato Inglês.
A CBF irá retomar a pauta em março. A redução passará por um debate entre os clubes e haverá uma votação para determinar o “futuro” dos estrangeiros no futebol brasileiro. O Flamengo, campeão do Brasileirão e da Copa Libertadores, só está na Semifinal do Mundial de Clubes graças a um uruguaio…
