Na vitória do Botafogo sobre o Estudiantes pela Libertadores, no Estádio Nilton Santos, um momento à beira do campo acabou chamando mais atenção do que o próprio gol do Glorioso. Logo após Artur balançar as redes e virar o placar para 3 a 2, aos 40 minutos do segundo tempo, o técnico Renato Paiva apareceu nas câmeras fazendo um gesto obsceno. Na oportunidade o português mostrou o dedo do meio e muitas pessoas acreditaram ser uma provocação ao treinador do time argentino.
Depois do apito final, na coletiva, Renato Paiva tratou de explicar a cena. Segundo o comandante do Botafogo, o gesto foi uma provocação interna e bem-humorada, voltada para um integrante da própria comissão técnica, que havia pedido para o treinador substituir Artur momentos antes do gol.
“Não há um gesto de desrespeito na minha carreira para qualquer elemento do jogo. Nenhum. Não há nenhum momento registrado da minha parte de desrespeito para elementos do jogo, apenas uma expulsão em 23 anos. No sub-17 do Benfica. Quem me conhece, sabe. Isso foi uma brincadeira porque era constantemente um pedido de tirar o Artur pela parte física, GPS. E eu tinha o feeling que não tinha de tirar porque era um dos melhores em campo. A defesa do Estudiantes estava completamente bagunçada. Quando sai o gol eu inclusive estou rindo”, afirmou Renato Paiva.
Com a vitória, o Botafogo chega a nove pontos no grupo A da Libertadores e agora depende apenas de si para avançar às oitavas da Libertadores. Caso vença o Universidad de Chile na última rodada da fase de grupos, o Glorioso avança às oitavas de final. O confronto está marcado para o dia 27 de maio, às 21h30, novamente no Nilton Santos.
Antes disso, porém, o Botafogo tem pela frente um desafio importante: o clássico contra o Flamengo, no próximo domingo (18), às 18h30, pelo Brasileirão, no Maracanã. Depois visita o Capital, na quinta-feira (22), às 21h30, em Brasília, pelo jogo de volta da Copa do Brasil.
