Ainda que não tenha completado três meses no comando do Botafogo, o trabalho do técnico Davide Ancelotti já acumula três marcas negativas. A mais recente foi a derrota de 2 a 0 para o Fluminense, que encerrou uma invencibilidade de nove jogos do Alvinegro contra o rival.
O primeiro tropeço aconteceu na Libertadores. O Botafogo venceu o jogo de ida contra a LDU, mas perdeu na altitude de Quito e foi eliminado. A partir daí, a Copa do Brasil se tornou a prioridade do time, mas a equipe caiu nas quartas de final para o Vasco, o que se tornou a sexta chance de título desperdiçada na temporada.
Apesar das críticas de parte da torcida, a diretoria do Botafogo tem demonstrado paciência com Ancelotti, que está em seu primeiro trabalho como técnico profissional. A avaliação interna sobre seu trabalho segue positiva. O zagueiro Barboza, por exemplo, elogiou o italiano e disse que seus treinos são “muito bons”.
Sem pressão por resultados imediatos no Botafogo
A derrota para o Fluminense impediu o Botafogo de entrar no G-4 do Brasileirão. Com o fracasso nas copas, o Alvinegro precisa terminar o campeonato na zona de classificação à Libertadores para garantir a sua vaga na competição e na Copa do Brasil de 2026.
John Textor, dono da SAF, tem direcionado suas críticas à postura dos jogadores, e não ao trabalho de Ancelotti. Segundo o ge, a análise da diretoria é de que o trabalho do italiano tem evoluído e que não há pressão sobre seu cargo.
O próprio treinador reforçou que confia no elenco: “Eu cheguei porque estava contente com o projeto do Botafogo, contente em ser treinador do Botafogo. Tenho muita confiança nesse elenco”, disse Ancelotti, que lamentou os desfalques da equipe.
Quinto colocado no Campeonato Brasileiro, o Botafogo tem 40 pontos e volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h30, para enfrentar o Bahia. Como o Mirassol também perdeu na rodada, o Fogão pode assumir a 4ª colocação neste meio de semana.