O Botafogo optou por encerrar as conversas para repatriar o paraguaio Gatito Fernández. A possibilidade de trazer o goleiro de volta até chegou a ganhar força nos bastidores, mas perdeu fôlego nos últimos dias com a recuperação de Léo Linck. O jovem, que lesionou o ombro durante a Copa do Brasil, evoluiu bem no tratamento e voltou a ficar à disposição da comissão técnica, o que fez o clube recuar na ideia de buscar um reforço para a posição. A informação é do jornalista Thiago Franklin.

Gatito era visto como um nome de confiança por parte da diretoria e da torcida, já que marcou história no clube entre 2017 e 2024. Sua experiência e identificação com o Botafogo pesavam a favor de um possível retorno, ainda mais com o Mundial de Clubes batendo à porta. A direção chegou a abrir diálogo com o Cerro Porteño, onde o arqueiro atua atualmente, mas a negociação foi cancelada.

Com Léo Linck clinicamente liberado e John mantido como titular absoluto, a comissão entendeu que o elenco já tem boas opções no gol. Raul, outra alternativa no grupo, também vem sendo bem avaliado internamente. A decisão de não trazer Gatito, portanto, passou mais por convicção no plantel atual do que por questões financeiras ou de contrato.

Nos bastidores, a ideia é manter a base da equipe que vem sendo trabalhada desde o início da temporada, com ajustes pontuais para o Mundial. Até o momento o Botafogo já anunciou a contratação do argentino Álvaro Montoro, ex-Vélez Sarsfield e negocia com os atacantes Joaquín Corrêa, da Inter de Milão, Arthur Cabral, do Benfica e Luka Jović, do Milan.