Quando a fase não é boa… O Atlético Mineiro enfrentou o Bolívar na última quarta-feira (24) em busca de uma vaga na Semifinal da Copa Sul-Americana. Desde o início, porém, já foi possível perceber uma diferença. O camisa 7, Hulk, não vestia a braçadeira de capitão.

O atacante de 39 anos que chegou ao Atlético Mineiro em 2021 se tornou um ídolo de imediato e, consequentemente, herdou o posto de capitão. No entanto, a imagem de Hulk com a braçadeira tende a ficar no passado. O jogador explicou que pediu a Jorge Sampaoli deixar de ser o dono da faixa.

A explicação de Hulk gira na ideia de que a relação com os árbitros não é boa. Sendo o capitão, o atacante é o único permitido a conversar junto ao responsável pelo apito. Durante o percurso, o camisa 7 acumulou desavenças, enquanto não acontece nada quanto aos capitães de outros clubes, segundo o próprio.

“O próprio árbitro que me expulsou contra o Palmeiras foi uma loucura, que até hoje não deu em nada, acho ridículo. É uma coisa que tinha que ser averiguada e não foi. Uma situação que chega a ser bizarra. E esse mesmo árbitro foi peitado, mandaram ele tomar naquele lugar no jogo do Corinthians e ele não fez nada”, disse Hulk.

A situação, porém, levanta outras dúvidas, ainda mais com o jejum de nove partidas sem gols e a perda de status no Atlético Mineiro. Diante do Bolívar, aliás, Hulk sequer completou os 90 minutos. Aos poucos, seria um sinal de despedida? O vínculo estende-se até o final de 2026. “A prioridade é ficar, mas se não tiver que ficar, vai ser uma conversa. Vamos ver, vamos esperar”, relatou o camisa 7.