O calor virou o principal vilão do confronto entre Atlético de Madrid e PSG, disputado em Pasadena, nos Estados Unidos, neste domingo (15), válido pela primeira rodada do Mundial de Clubes. Depois da derrota por 4 a 0, o meio-campista espanhol Marcos Llorente, do Atlético, não escondeu a frustração com o clima sufocante em campo. Segundo o jogador, o calor era tão forte que até as unhas chegaram a doer durante o jogo. “Era impossível jogar assim”, resumiu o meia, visivelmente incomodado com as condições.
A partida foi marcada para o início da tarde, com o sol forte batendo direto no gramado do estádio Rose Bowl e o termômetro marcando 31ºC. Llorente disse que o time tentou se adaptar, mas o calor extremo dificultou qualquer tentativa de reação. “Estamos nos adaptando a jogar nesse horário que ninguém da Europa está acostumado, com esse calor. É um calor terrível, as unhas doíam, a vontade era arrancar”, contou. O jogo teve, inclusive, paradas extras para hidratação.
O problema, no entanto, não foi exclusivo do Atlético. O técnico do PSG, Luis Enrique, também reconheceu que o ambiente estava complicado para os dois lados. Ainda assim, os franceses aproveitaram melhor as oportunidades e dominaram a partida. Já o time espanhol, sem fôlego e visivelmente desgastado, acabou atropelado.
O resultado fez o PSG disparar na liderança do grupo B, com os três primeiros pontos conquistados e um saldo de gols invejável. A chave ainda possui Botafogo e Seattle Sounders, que também se enfrentaram ontem, com o time brasileiro levando a melhor e vencendo o duelo por 2 a 1.