A FIFA já está se movimentando nos bastidores para transformar o Mundial de Clubes em um torneio ainda mais grandioso. Depois da edição de 2025 — que estreia neste sábado (14), às 21h (de Brasília), com o duelo entre Inter Miami e Al Ahly nos Estados Unidos — a entidade planeja uma nova expansão. A ideia é saltar das 32 equipes atuais para 48 participantes já na edição de 2029, segundo revelou o jornal The Guardian.
Essa possível mudança ganhou força com o lobby de gigantes europeus como Liverpool, Manchester United, Milan e Barcelona, que desejam garantir presença em um torneio que começa a ganhar status, principalmente pela alta bonificação financeira aos clubes, com uma premiação total estimada em 1 bilhão de dólares (R$ 5,5 bilhões).
A FIFA entende que, para manter o interesse global, será preciso acomodar mais representantes do Velho Continente — mesmo que isso signifique rever a atual regra de limite de dois clubes por país.
O Mundial reformulado deste ano já representa um salto em relação ao formato antigo, que contava com apenas sete participantes. Real Madrid, Manchester City, Flamengo e outros campeões continentais estarão em campo. Mas, nos bastidores, clubes que ficaram de fora dessa edição pressionam por uma estrutura que os inclua no próximo ciclo competitivo.
As discussões sobre o regulamento e o modelo de disputa ainda estão em estágio inicial, mas a sinalização é clara: a entidade máxima do futebol quer tornar o Mundial de Clubes um verdadeiro “campeonato global” entre os maiores clubes do planeta. Se confirmada, a edição de 2029 será a maior da história do torneio.