A FIA surpreendeu o mundo do automobilismo neste sábado (13) ao anular a punição aplicada ao piloto Carlos Sainz durante o GP da Holanda de 2025. A decisão veio depois de um pedido de revisão feito pela equipe Williams, que apresentou novas evidências sobre o incidente envolvendo o piloto espanhol e Liam Lawson, da equipe RB.

A punição inicial, que foi de 10 segundos ao tempo final de prova de Sainz e mais dois pontos em sua superlicença, gerou muita polêmica. No entanto, o regulamento da FIA permite uma nova análise quando surgem novos elementos, e a Williams utilizou isso a seu favor.

A equipe do Reino Unido apresentou imagens de câmeras de 360° e da câmera traseira do carro de Lawson. O depoimento de Sainz também foi fundamental, assim como o acesso às novas gravações, que mudaram o panorama da situação.

As imagens mostraram que Lawson teve uma pequena perda de controle momentânea de seu carro logo após uma relargada, o que o levou a colidir com Sainz. Isso contradiz a ideia de que o piloto da Williams causou o acidente. Com isso, os comissários da FIA convocaram uma nova audiência com representantes das equipes e do próprio órgão para reanalisar o caso.

FIA manteve punição de tempo ao piloto da Williams

Após ouvir todas as partes envolvidas e analisar as novas imagens, os comissários da FIA chegaram à conclusão de que nenhum dos dois pilotos teve culpa no incidente. Por isso, a organização anulou a punição a Sainz, bem como os dois pontos na superlicença do piloto. Apesar disso, a penalidade de 10 segundos ao tempo final de prova se manteve.

A decisão se dá pelo fato de que a punição já havia sido cumprida e não alterou o resultado final da prova. Afinal, o espanhol terminou a corrida 17 segundos atrás de Liam Lawson. Ou seja, mesmo com a anulação total da penalidade, nada mudaria.