A Red Bull, enfim, acertou as contas com Christian Horner para definir, oficialmente, a saída do diretor. A equipe já tinha demitido o britânico em julho, porém, restava a negociação da multa rescisória, aliás, havia um contrato até 2030. Nesta segunda-feira (22), houve um acordo.
Christian Horner receberá cerca de R$ 375,6 milhões da Red Bull, segundo a BBC Sport. O noticiário também informou que o salário do diretor era na casa dos R$ 70 milhões anuais. O britânico estava à frente da Red Bull desde 2005.
A demissão acontece depois de oito títulos de pilotos e seis de construtores. Além disso, Horner também viu a Red Bull ter 124 vitórias e 287 pódios durante duas décadas de comando. Quem assume a função é Laurent Mekies, que estava na RB.
A Red Bull conviveu em crise desde o início da temporada basicamente. O novato Liam Lawson, rapidamente, foi substituído por Yuki Tsunoda; o desempenho é bem abaixo em relação aos últimos anos; e o piloto Max Verstappen não parece contente. Surgiu até rumores de uma possível troca para a Mercedes em 2026.
Há cerca de um mês, surgiu rumores de que Christian Horner retornaria à Fórmula 1 já na próxima temporada. Em meio aos anúncios dos pilotos da estreante Cadillac em 2026, Valteri Bottas e Sergio Pérez, o nome do diretor ganhou força no paddock.
O CEO da Cadillac, Dan Towriss, desmentiu os botados: “Não houve nenhuma conversa com Christian Horner. Não há planos para isso. Gostaria de encerrar oficialmente esse boato. Nosso apoio é 100% em Graeme Lowdon.”