A Polícia Civil abriu inquérito contra o meia Dimitri Payet, do Vasco da Gama, após denúncias de violência feitas pela advogada catarinense, Larissa Natalya Ferrari, que diz ter mantido um relacionamento extraconjugal com o francês entre setembro de 2024 e março deste ano. As acusações envolvem agressões físicas, psicológicas e sexuais.
O caso veio à tona após registros da ocorrência na Polícia Civil de União da Vitória (PR), que encaminhou o caso à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na oportunidade a advogada também solicitou uma medida protetiva contra Payet.
Segundo Larissa, os episódios de violência começaram após crises de ciúmes do jogador vascaíno. A mulher relata que, em situações de intimidade, foi submetida a práticas humilhantes, supostamente motivadas por punições impostas pelo jogador. A denúncia inclui fotos de hematomas, anexadas aos autos, e relatos de coerção emocional e chantagem envolvendo a condição psicológica da vítima, que possui diagnóstico de transtorno de personalidade borderline.
“Dimitri sabia da minha paixão e de problemas psicológicos, usando isso contra mim. Dimitri me convenceu a colocar minha cabeça no lixo, no vaso sanitário, me fez tomar minha própria urina e outras bizarrices sexuais”, relatou Larissa.
Payet ainda não prestou depoimento, mas será chamado para esclarecer os fatos. A defesa do jogador também não se pronunciou. O Vasco, por sua vez, informou que só comentará o caso após a resolução dos fatos.
Agora a polícia busca, efetivamente, mais informações sobre os acontecimentos. Se confirmadas as acusações, Payet poderá responder por múltiplos crimes, como lesão corporal, ameaça e violência psicológica contra a mulher. O inquérito está em fase inicial e a Polícia aguarda laudos e novos depoimentos para avançar na apuração dos fatos. Até o momento, o jogador segue atuando normalmente pelo Vasco.