13 de maio de 2024. Esta foi a última vez que Rafinha Alcântara disputou uma partida de futebol. O brasileiro de 32 anos anunciou a aposentadoria na tarde ontem (22) por conta, principalmente, de problemas físicos. O jogador estava no Al-Arabi, do Catar, mas acumula passagens por grandes clubes na Europa.

Rafinha fez toda a categoria de base no Barcelona e estreou profissionalmente no clube durante a temporada de 2011/12. Ainda recebeu oportunidades, apesar de poucas, no ano seguinte e acabou em um empréstimo para o Celta de Vigo. A rodagem trouxe benefícios ao meio-campista, que voltou com outro status.

O brasileiro ficou mais três temporadas no Barcelona antes de um novo empréstimo. Desta vez, para a Inter de Milão e sem um retorno de sucesso à Espanha. Rafinha perdeu espaço e encaminhou a saída em futuro próximo. Foi emprestado novamente ao Celta, em 2019, e acertou em definitivo com o Paris Saint-Germain no ano seguinte.

Era o princípio de uma queda no desempenho de Rafinha. O brasileiro, que representou a Seleção Brasileira em dois amistosos e foi Ouro nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, durou pouco na França. Dois anos e já estava emprestado à Real Sociedad. Mais um e foi ao futebol do Catar, onde encerra a carreira.

Ao todo, Rafinha disputou 355 partidas e marcou 52 gols, além de contribuir com 30 assistências. O meio-campista de 32 anos poderia ser uma boa opção aos clubes brasileiros no mercado de transferências. É filho do também ex-jogador e integrante do Tetra, Mazinho, e irmão do aposentado Thiago Alcântara.

Confira o que disse:

“Depois de um tempo longe dos campos, após uma longa recuperação, hoje quero compartilhar uma decisão importante para mim. Chegou o momento de me aposentar no futebol. Há pouco mais de um ano, sofri uma lesão séria no meu joelho, que infelizmente me impede de voltar a competir no mais alto nível.

Aceitar isso não foi fácil. O futebol foi a minha vida desde que me lembro. E entender que não poderia mais me dedicar a ele, como sempre fiz, foi um processo difícil. Mas com o tempo, também aprendi a olhar para trás com gratidão. Que caminhada incrível!”