Em um cenário incomum para uma das seleções mais tradicionais do futebol mundial, a Alemanha se prepara para um duelo decisivo contra a Eslováquia. A partida, marcada para esta tarde em Leipzig, coloca os tetracampeões mundiais em uma posição delicada. Afinal, uma derrota leva à temida repescagem.

A campanha irregular da equipe de Julian Nagelsmann atingiu seu ponto mais crítico após a modesta vitória por 2 a 0 sobre Luxemburgo, última colocada do grupo. O próprio técnico admitiu que a equipe teve sorte no resultado. Ele reconheceu que o desempenho ficou muito abaixo do esperado para uma seleção com esse prestígio histórico.

A vantagem do saldo de gols (sete contra quatro em relação aos eslovacos) significa que um empate garante a classificação direta dos alemães. No entanto, a memória da derrota por 2 a 0 no confronto de ida serve como alerta para os riscos que a equipe enfrentará. Um revés em casa representaria apenas a segunda vez em toda a história que a Alemanha precisaria da repescagem.

O desafio aumenta com a ausência de quatro peças fundamentais do time: Ter Stegen, Rüdiger, Musiala e Havertz. Todos estão fora por lesão. Assim, essas baixas obrigarão Nagelsmann a reorganizar seu esquema tático em um jogo onde a solidez defensiva será o segredo para obter o resultado necessário.

Diante dos desfalques, a Alemanha deve começar a partida com: Baumann, Baku, Schlotterbeck, Tah e Raum; Kimmich, Goretzka; Sané, Wirtz e Gnabry; Woltemade.

Por fim, o técnico Francesco Calzona, da Eslováquia, pretende iniciar o jogo com: Dubravka, Gyomber, Skriniar, Obert e Hancko; Bero, Lobotka e Rigo; Duris, Strelec e Haraslin.