Em declarações que mesclam respeito ao passado e projeção do futuro, Novak Djokovic estabeleceu limites nas comparações entre a atual geração e a era de ouro do tênis. O sérvio, que recentemente conquistou seu 101º título em Atenas, pediu moderação ao equiparar Carlos Alcaraz e Jannik Sinner ao lendário “Big Four”. O grupo está composto por ele, Roger Federer, Rafael Nadal e Andy Murray.
“Devemos apreciar muito o que eles estão fazendo, mas também devemos respeitar as lendas”, afirmou Djokovic durante coletiva. “Sinner e Alcaraz são as forças dominantes no tênis atual, mas não vamos esquecer de onde viemos”. Através desse posicionamento, Djokovic mostra claramente que busca um certo equilíbrio entre o reconhecimento dos novos talentos e a preservação de legados no tênis.
Questionado sobre quem poderia desafiar a dupla de líderes do ranking, Djokovic surpreendeu ao mencionar o brasileiro João Fonseca como potencial candidato a integrar o top 3 mundial. “Existem jogadores que podem ocupar essa vaga curinga. Fonseca também tem potencial”, declarou o sérvio, que acompanha a ascensão do carioca. Em 8 de dezembro, João enfrenta Alcaraz pelo Miami Invitational.
No último sábado (08), Djokovic optou por desistir de participar do ATP Finals. Ele conquistou o ATP 250 de Atenas contra Lorenzo Musetti (9°), mas uma lesão no ombro o impediu de viajar a Turim. Com isso, Musetti herdou a vaga do sérvio. Novak é dono de 24 Grand Slams e mais de 100 títulos na carreira, o que estabelece um certo padrão, exigindo consistência prolongada para ser igualado.