O Atlético Mineiro está a quatro dias de decidir se ainda tem possibilidades de levantar título em 2025. O clube enfrenta o Bolívar, da Bolívia, na Arena MRV nesta quarta-feira (24) a partir das 19h30. O primeiro confronto acabou em empate de 2 a 2 e quaisquer novas igualdades, leva a disputa para os pênaltis.
O momento, no entanto, não é de confiança e esperança. O Atlético Mineiro não vence uma partida desde 21 de agosto, quando superou o Godoy Cruz, da Argentina, pelas Oitavas de Final da Sul-Americana. Desde então, perdeu cinco vezes e empatou duas, além de cair na Copa do Brasil para o rival Cruzeiro.
No sábado, a história do primeiro caso se repetiu. Fora de casa, o Atlético Mineiro deixou o campo sem pontos pelo Brasileirão diante do Botafogo no Nilton Santos. O clube teve um jogador a mais durante todo o segundo tempo, porém, sofreu um gol logo no retorno do vestiário e não recuperou.
A situação fez torcedores de uma das organizadas irem até o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte na manhã deste domingo para cobrar os jogadores e diretoria. Não houve relatos de agressão e violência. O lateral-esquerdo Guilherme Arana, o goleiro Éverson e o dirigente Victor Bagy “tomaram à frente”.
Corram pelo sonho de vocês
Em um dos vídeos, é possível ouvir Arana falar: “Eu já fui torcedor, tenho um irmão que é torcedor. E é super válida (a cobrança)… Agora, cabe a nós, tanto eu, quanto o Everson e o Victor, passar para o grupo. O grupo já está ciente. A gente tem um tempo ainda. Felizmente a gente tem um tempo ainda.”
Um dos integrantes da torcida organizada apelou ao emocional dos jogadores: “Nós temos o final do ano, se não for por nós que vocês forem correr, corram pela honra de vocês e pelo sonho de criança que vocês realizaram.”
