Reviravolta nos bastidores do Grêmio. O clube abriu as inscrições das chapas para pré-candidatura ao cargo de Presidente na segunda-feira (25). Apesar da concorrência, o favorito a assumir era Marcelo Marques. Dois dias depois, o empresário descarta a possibilidade.
“Foi uma análise equivocada minha de que conseguiria cuidar de tudo e, estando lá, passar por cima da questão política. Mas tem muitos que estão ali porque a política está à frente do clube”, revelou Marcelo Marques, que tende a continuar no apoio ao Grêmio de outra forma.
O empresário ganhou força nos bastidores do clube por uma série de fatores. Em 2023, esteve entre os principais investidores na contratação de Luis Suárez. Na atual temporada, comprou a gestão da Arena e cedeu ao Grêmio. Além disso, foi uma figura forte na tentativa por Roger Guedes no mercado de transferências.
Marcelo Marques não foi o único a retirar a pré-candidatura. Horas depois, Paulo Caleffi tomou a mesma decisão. Dos três restantes, somente um garantiu que mantém, Sérgio Canozzi. Os outros, Gladimir Chiele e Denis Abrahão, ainda irão avaliar após a eleição para o Conselho Deliberativo. As eleições estão previstas para novembro.
Sem volta
Em um trecho da fala, Marcelo Marques deixou claro as pretensões de não se envolver com a política do Grêmio. “Ela (política) existe, sempre vai existir, nos trouxe até aqui. A gente ama o Grêmio desse jeito. Por todo esse peso e mais essa questão política, eu não vou me adaptar à política. Não serei candidato. É uma decisão irreversível.”